Olá,
Como
estão?
Semana
passada falamos em como começar, literalmente, as histórias – que
acaba sendo quase o último passo. Mas hoje vou falar um pouco sobre
os personagens, um pequeno guia, nenhuma fórmula concreta, mas que
pode ajudar a criar personagens marcantes.
Talvez
tão crucial quanto saber por onde começar, é saber criar os
personagens. Não há necessidade de que sejam complexos e cheios de
dramas para serem marcantes, às vezes basta um toque “diferente”
em sua personalidade ou motivações.
Irei
fazer como no post anterior, em forma de lista.
Como
disse antes, não é uma regra a ser seguida a risca, apenas algo
para lhe ajudar a dar vida as personagens e deixá-las incrustadas na
mente dos leitores.
1.
Personagens que têm tudo o que querem e precisam acabam se tornando
chatas (a menos que essa seja a intenção, claro).
2. Não
há necessidade que haja traumas e dramas que acompanhem a personagem
por sua vida para que ela seja interessante. Pessoas “ajustadas”
(que souberam lidar com os acontecimentos da sua vida) acabam sendo
mais profundas, bastar saber moldar à história.
3.
Vilões, tente entender o motivo de suas ações e pense que talvez
você, no seu lugar, faria o mesmo. Todos vilão é uma alma
inocente, corrompida pelas correntes de seus próprios medos.
4.
Interação com outras personagens fala muito mais que diálogos
abertos, seja ela em um bom ou mal relacionamento. Assim podemos
conhecer mais sobre quem a história nos conta.
5.
Pessoas reais, algumas vezes, podem ter um gosto por coisas lascivas
e algo mais que julgamos “errado”. Não há mal nenhum em
incrementar isso a uma personagem.
6. Sim,
às vezes é necessário que elas morram.
7.
Nome, ele define 50% do personagem. Deve ser algo natural, que você
sinta-se à vontade para dizer em voz alta, como se chamasse a um
amigo. Ele deve condizer com a mensagem que se deseja passar sobre
aquela personagem.
8. Não
tenha medo de fugir dos arquétipos. Eles podem ser usados, mas não
baseie sua história em cima deles. Seja criativo.
9.
Saiba o que sua personagem quer e o que está disposta a fazer para
alcançar seus objetivos. Isso ajudará na hora de moldar a
personalidade.
10.
Conheça os costumes da época em que se passa a história, porém
não mergulhe a personagem por completo naquela lá. Você está
escrevendo para pessoas de um tempo diferente, elas precisam se
sentir, no mínimo, próximas das personagens.
11.
Falhas é o que os tornam quem são, então não tenha medo de
acrescentar algumas. Elas são o que fazem a personagem crescer.
12. Não
se surpreenda quando uma personagem que você criou fizer algo que
você não espera. Isso se chama magia e você deve apenas respeitar.
{Nesse ponto há quem discorde, mas você deve seguir o que acha
melhor. Há aqueles que acham que o certo é controlar as
personagens. Eu não concordo, porque você deve saber “ouvir” o
que as personagens têm a dizer e quando isso acontece a história
flui de maneira mais leve e sem interpostos. E isso pode ajudá-lo a
descobrir o nome que mais se adéqua a personagem.}
13. Não
tenha medo de homenagear alguém que você admire – seja alguém
real ou outra personagem –, mas não copie, Crie!
14. Se
você preferir, crie uma pequena ficha para cada personagem. Porém
esteja aberto a mudanças e ao fato que de não é preciso seguir a
risca as fichas que criou, elas são apenas um guia.
15. A
personagem principal nem sempre é o “carro-chefe” da história,
então tente dar atenção também a quem está a volta dela.
Esse
foi o post de hoje e espero que ajude vocês!
Não
esqueçam de comentarem!
Até
mais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário